VELHO AMIGO CAJUEIRO
Velho amigo cajueiro,
o que estar acontecendo?
Que do chão de minha serra,
estás desaparecendo.
Não te vejo como outrora,
tão belo e frutificado,
te vejo seco ao relento,
como um ser abandonado.
Não esqueço dos bons tempos,
que eras verde e florado,
mas,pela ganancia humana,
ficastes desfigurado.
cajueiro,amigo velho,
lá do meio do roçado,
que serviu pro agricultor,
repousar do seu enfado.
No tronco do cajueiro,
lá estava todo o dia,
a moringuinha d,água,
que o roceiro bebia.
cajueiro camarada,
amigo dos passarinhos,
que em ti faziam alvorada,
e construíam seus ninhos.
Mas, amigo cajueiro,
basta só eu me lembrar,
daquelas safras produtivas,
quanta saudade que dar!
A saudade bate forte,
e eu me ponho a chorar.
Você lembra cajueiro?
Dos anos de produção.
Quanta renda tu gerastes,
para tantos cidadãos.
Para homem,pra mulher,
meninos em mutirão,
que apanhava o teu fruto,
que caia sobre o chão.
Depois do fruto colhido,
o mutirão se juntava,
descastanhava o caju,
e a castanha separava,
era o caju para o suco,
e com a castanha lucrava.
A castanha era exportada,
e o caju era moído,
recursos que eram gerados,
do cajueiro querido.
Na tua safra cajueiro,
quanta renda que gerava!
Tanto para o seu dono,
como pros que cultivavam.
Mas amigo cajueiro,
estás se tornando extinto.
E deixando a saudade,
que agora no peito sinto.
ninguém senta,velho amigo,
para falar por você.
O homem ignorante,
não quer mais lhe defender.
Não se ver mais mutirão,
Como no tempo passado,
pois quando menos se espera,
a safra tem acabado.
eu recordo,cajueiro,
que eras tão fulorado,
completo de maturi,
em seus galhos pendurados,
e o hoje vejo seus pedaços,
por caminhões carregados.
ADEUS,pobre cajueiro!
Que tanta fome matou,
que trouxe tanto recurso
e tanto emprego ofertou.
Cajueiro, de você,
eu levo minha lembrança.
porém de te resgatar,
não tenho mais esperança,
pois fostes vítima do homem,
que te trocou por ganancia.
Autor: Chagas gomes
Caros irmãos!
esse é o meu mais novo trabalho.Nele consta a minha indignação a
extinção do cajueiro,essa cultura e riqueza que temos e que estamos
vendo a hora acabar de vez.
Como eu falei no cordel,nós,
infelizmente, não vemos mais aquelas grandes safras,onde tanto gerava
renda,como trabalho para as pessoas.
Quado a gente tenta
ajudar,alguns imbecis querem de uma forma ou de outra atrapalhar,como
aconteceu outro dia que eu fui defender essa cultura, e um
sujeito,comerciante,rico materialmente,mas mendigo espiritualmente e
humildemente,tentou me humilhar e me rebaixar.
É um trabalho
simples,espero que os amigos colaborem,lendo.Não sou poeta e sim,um
pequeno admirador da nossa cultura,do verso em cordel.
Quero
oferecer também esse simples trabalho ao meu amigo João Da Mata
Bezerra,um grande defensor e incentivador da nossa cultura,e
claro,conterrâneo nosso.Em fim, a todos os amigos do bem!
Chagas gomes
VELHO AMIGO CAJUEIRO
Velho amigo cajueiro,
o que estar acontecendo?
Que do chão de minha serra,
estás desaparecendo.
Não te vejo como outrora,
tão belo e frutificado,
te vejo seco ao relento,
como um ser abandonado.
Não esqueço dos bons tempos,
que eras verde e florado,
mas,pela ganancia humana,
ficastes desfigurado.
cajueiro,amigo velho,
lá do meio do roçado,
que serviu pro agricultor,
repousar do seu enfado.
No tronco do cajueiro,
lá estava todo o dia,
a moringuinha d,água,
que o roceiro bebia.
cajueiro camarada,
amigo dos passarinhos,
que em ti faziam alvorada,
e construíam seus ninhos.
Mas, amigo cajueiro,
basta só eu me lembrar,
daquelas safras produtivas,
quanta saudade que dar!
A saudade bate forte,
e eu me ponho a chorar.
Você lembra cajueiro?
Dos anos de produção.
Quanta renda tu gerastes,
para tantos cidadãos.
Para homem,pra mulher,
meninos em mutirão,
que apanhava o teu fruto,
que caia sobre o chão.
Depois do fruto colhido,
o mutirão se juntava,
descastanhava o caju,
e a castanha separava,
era o caju para o suco,
e com a castanha lucrava.
A castanha era exportada,
e o caju era moído,
recursos que eram gerados,
do cajueiro querido.
Na tua safra cajueiro,
quanta renda que gerava!
Tanto para o seu dono,
como pros que cultivavam.
Mas amigo cajueiro,
estás se tornando extinto.
E deixando a saudade,
que agora no peito sinto.
ninguém senta,velho amigo,
para falar por você.
O homem ignorante,
não quer mais lhe defender.
Não se ver mais mutirão,
Como no tempo passado,
pois quando menos se espera,
a safra tem acabado.
eu recordo,cajueiro,
que eras tão fulorado,
completo de maturi,
em seus galhos pendurados,
e o hoje vejo seus pedaços,
por caminhões carregados.
ADEUS,pobre cajueiro!
Que tanta fome matou,
que trouxe tanto recurso
e tanto emprego ofertou.
Cajueiro, de você,
eu levo minha lembrança.
porém de te resgatar,
não tenho mais esperança,
pois fostes vítima do homem,
que te trocou por ganancia.
Autor: Chagas gomes
Caros irmãos!
esse é o meu mais novo trabalho.Nele consta a minha indignação a
extinção do cajueiro,essa cultura e riqueza que temos e que estamos
vendo a hora acabar de vez.
Como eu falei no cordel,nós,
infelizmente, não vemos mais aquelas grandes safras,onde tanto gerava
renda,como trabalho para as pessoas.
Quado a gente tenta
ajudar,alguns imbecis querem de uma forma ou de outra atrapalhar,como
aconteceu outro dia que eu fui defender essa cultura, e um
sujeito,comerciante,rico materialmente,mas mendigo espiritualmente e
humildemente,tentou me humilhar e me rebaixar.
É um trabalho
simples,espero que os amigos colaborem,lendo.Não sou poeta e sim,um
pequeno admirador da nossa cultura,do verso em cordel.
Quero
oferecer também esse simples trabalho ao meu amigo João Da Mata
Bezerra,um grande defensor e incentivador da nossa cultura,e
claro,conterrâneo nosso.Em fim, a todos os amigos do bem!
Velho amigo cajueiro,
o que estar acontecendo?
Que do chão de minha serra,
estás desaparecendo.
Não te vejo como outrora,
tão belo e frutificado,
te vejo seco ao relento,
como um ser abandonado.
Não esqueço dos bons tempos,
que eras verde e florado,
mas,pela ganancia humana,
ficastes desfigurado.
cajueiro,amigo velho,
lá do meio do roçado,
que serviu pro agricultor,
repousar do seu enfado.
No tronco do cajueiro,
lá estava todo o dia,
a moringuinha d,água,
que o roceiro bebia.
cajueiro camarada,
amigo dos passarinhos,
que em ti faziam alvorada,
e construíam seus ninhos.
Mas, amigo cajueiro,
basta só eu me lembrar,
daquelas safras produtivas,
quanta saudade que dar!
A saudade bate forte,
e eu me ponho a chorar.
Você lembra cajueiro?
Dos anos de produção.
Quanta renda tu gerastes,
para tantos cidadãos.
Para homem,pra mulher,
meninos em mutirão,
que apanhava o teu fruto,
que caia sobre o chão.
Depois do fruto colhido,
o mutirão se juntava,
descastanhava o caju,
e a castanha separava,
era o caju para o suco,
e com a castanha lucrava.
A castanha era exportada,
e o caju era moído,
recursos que eram gerados,
do cajueiro querido.
Na tua safra cajueiro,
quanta renda que gerava!
Tanto para o seu dono,
como pros que cultivavam.
Mas amigo cajueiro,
estás se tornando extinto.
E deixando a saudade,
que agora no peito sinto.
ninguém senta,velho amigo,
para falar por você.
O homem ignorante,
não quer mais lhe defender.
Não se ver mais mutirão,
Como no tempo passado,
pois quando menos se espera,
a safra tem acabado.
eu recordo,cajueiro,
que eras tão fulorado,
completo de maturi,
em seus galhos pendurados,
e o hoje vejo seus pedaços,
por caminhões carregados.
ADEUS,pobre cajueiro!
Que tanta fome matou,
que trouxe tanto recurso
e tanto emprego ofertou.
Cajueiro, de você,
eu levo minha lembrança.
porém de te resgatar,
não tenho mais esperança,
pois fostes vítima do homem,
que te trocou por ganancia.
Autor: Chagas gomes
Caros irmãos!
esse é o meu mais novo trabalho.Nele consta a minha indignação a extinção do cajueiro,essa cultura e riqueza que temos e que estamos vendo a hora acabar de vez.
Como eu falei no cordel,nós, infelizmente, não vemos mais aquelas grandes safras,onde tanto gerava renda,como trabalho para as pessoas.
Quado a gente tenta ajudar,alguns imbecis querem de uma forma ou de outra atrapalhar,como aconteceu outro dia que eu fui defender essa cultura, e um sujeito,comerciante,rico materialmente,mas mendigo espiritualmente e humildemente,tentou me humilhar e me rebaixar.
É um trabalho simples,espero que os amigos colaborem,lendo.Não sou poeta e sim,um pequeno admirador da nossa cultura,do verso em cordel.
Quero oferecer também esse simples trabalho ao meu amigo João Da Mata Bezerra,um grande defensor e incentivador da nossa cultura,e claro,conterrâneo nosso.Em fim, a todos os amigos do bem!
Não te vejo como outrora,
tão belo e frutificado,
te vejo seco ao relento,
como um ser abandonado.
Não esqueço dos bons tempos,
que eras verde e florado,
mas,pela ganancia humana,
ficastes desfigurado.
cajueiro,amigo velho,
lá do meio do roçado,
que serviu pro agricultor,
repousar do seu enfado.
No tronco do cajueiro,
lá estava todo o dia,
a moringuinha d,água,
que o roceiro bebia.
cajueiro camarada,
amigo dos passarinhos,
que em ti faziam alvorada,
e construíam seus ninhos.
Mas, amigo cajueiro,
basta só eu me lembrar,
daquelas safras produtivas,
quanta saudade que dar!
A saudade bate forte,
e eu me ponho a chorar.
Você lembra cajueiro?
Dos anos de produção.
Quanta renda tu gerastes,
para tantos cidadãos.
Para homem,pra mulher,
meninos em mutirão,
que apanhava o teu fruto,
que caia sobre o chão.
Depois do fruto colhido,
o mutirão se juntava,
descastanhava o caju,
e a castanha separava,
era o caju para o suco,
e com a castanha lucrava.
A castanha era exportada,
e o caju era moído,
recursos que eram gerados,
do cajueiro querido.
Na tua safra cajueiro,
quanta renda que gerava!
Tanto para o seu dono,
como pros que cultivavam.
Mas amigo cajueiro,
estás se tornando extinto.
E deixando a saudade,
que agora no peito sinto.
ninguém senta,velho amigo,
para falar por você.
O homem ignorante,
não quer mais lhe defender.
Não se ver mais mutirão,
Como no tempo passado,
pois quando menos se espera,
a safra tem acabado.
eu recordo,cajueiro,
que eras tão fulorado,
completo de maturi,
em seus galhos pendurados,
e o hoje vejo seus pedaços,
por caminhões carregados.
ADEUS,pobre cajueiro!
Que tanta fome matou,
que trouxe tanto recurso
e tanto emprego ofertou.
Cajueiro, de você,
eu levo minha lembrança.
porém de te resgatar,
não tenho mais esperança,
pois fostes vítima do homem,
que te trocou por ganancia.
Autor: Chagas gomes
Caros irmãos!
esse é o meu mais novo trabalho.Nele consta a minha indignação a extinção do cajueiro,essa cultura e riqueza que temos e que estamos vendo a hora acabar de vez.
Como eu falei no cordel,nós, infelizmente, não vemos mais aquelas grandes safras,onde tanto gerava renda,como trabalho para as pessoas.
Quado a gente tenta ajudar,alguns imbecis querem de uma forma ou de outra atrapalhar,como aconteceu outro dia que eu fui defender essa cultura, e um sujeito,comerciante,rico materialmente,mas mendigo espiritualmente e humildemente,tentou me humilhar e me rebaixar.
É um trabalho simples,espero que os amigos colaborem,lendo.Não sou poeta e sim,um pequeno admirador da nossa cultura,do verso em cordel.
Quero oferecer também esse simples trabalho ao meu amigo João Da Mata Bezerra,um grande defensor e incentivador da nossa cultura,e claro,conterrâneo nosso.Em fim, a todos os amigos do bem!