quarta-feira, 17 de julho de 2013

O CAOS NA SAÚDE PÚBLICA DE LAGOA NOVA/RN

Constatei na pele o que há tempos escuto indignado: relatos dos maus tratos aos cidadãos, da insuficiência de material e da precariedade da formação de alguns profissionais da saúde pública do município de Lagoa Nova.

Na semana passada precisei ir ao Hospital Maternidade Garibaldi Alves Filho três vezes. Na primeira, o médico de plantão estava dormindo, mal humorado por ter seu sono da tarde interrompido me atendeu com antipatia e não avaliou todos os meus sintomas. Na segunda, o conhecido médico Macêdo berrou que quem não estivesse satisfeito com o atendimento do hospital pagasse uma consulta particular, se recusou a emitir um atestado porque estava trabalhando sem carimbo e disse que não “conversava com todo mundo”, depois saiu na ambulância que deveria está à disposição dos pacientes. Quem verificou minha pressão foi a telefonista. Na terceira, fui realizar um Eletrocardiograma, a técnica me atendeu bem, mas o exame foi realizado com um equipamento que estava “encostado” há meses. O novo está bloqueado porque o Governo do Estado não pagou sua parte no convênio.
Diante disso, é impossível calar e deixar que atrocidades como essas continuem acontecendo.

Tomarei as providências cabíveis e acionarei os órgãos competentes para que sejam tomadas medidas que inibam e punam esse tipo de postura em um serviço essencial para a população que deve ser oferecido gratuitamente e com muita qualidade e respeito aos cidadãos.

Por: Gilberto Oliveira
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