Triste sina a de Genilson Pinheiro. Depois que terminou uma eleição em que foi protagonista, ninguém (nem ele) sabe o que será de sua vida.
Pelo que ouvimos, anda à procura de plateias e interlocutores. Topa se encontrar com quem quer que seja, para tratar de qualquer coisa. Se houver alguém que queira conversar, está à disposição.
O problema (para ele) é que não parecem ser muitos os interessados. Salvo um ou outro amigo, um ou outro eleitor fiel, anda sumido e tem que se esforçar para ser lembrado. Fala-se dele, mas não com ele.
Há pouco mais de ano, era um ator fundamental do jogo político municipal. Depois de um curto percurso, tornara-se o candidato de seu partido à sucessão de de Erivan. Havia quem o visse como futuro prefeito de lagoa nova, alguns por pura torcida, outros por não entenderem o que as pesquisas diziam.
Ele mesmo, pessoa racional que sempre foi, sabia que suas chances eram pequenas. Tinha consciência de que Erivan era franco favorito e que só se ele errasse teria possibilidades apreciáveis de vencer. Não chegava ao ponto de achar que a derrota era inevitável. Mas não se iludia a respeito das dificuldades.
Via sua candidatura como uma espécie de destino do qual não conseguiria escapar nem se tentasse. Na verdade, sempre a buscara e não seria na hora em que a tinha em mãos que a recusaria. Ele tinha que ser, pelas pressões de seus companheiros e correligionários, e queria ser candidato.
Apesar disso, assumir a candidatura, consciente de que o mais provável era perder, não foi fácil. Deu sinais tão nítidos de hesitação que a grande parte do eleitorado lagoa novense , aliado de primeira hora, chegou a publicar que se ele não conseguisse alavancar a candidatura, parte romperia com ele,bem que ele tentou ,mas não obteve exito,mesmo com a derrota saiu-se fortalecido mas loga começou a perder foças e não mostra forças para se recuperar.