A eleição do técnico em contabilidade João Maria (DEM) para prefeito de Lagoa Nova gera imediata expectativa
na população, quanto ao que poderá acontecer nos próximos quartos anos
na nossa cidade, já que Lagoa Nova é o maior e mais
importante município da Serra de Santana.
O maior desafio do futuro prefeito será
de escolher o foco: se exercerá o poder com foco nos compromissos
eleitorais de 2014 ou, pelo contrário, se administrará Lagoa Nova pensando
nas efetivas mudanças que podem ser implementadas durante todo o seu
mandato.
Se o foco principal for 2014, João Maria
poderá meter os pés pelas mãos e decepcionar na gestão, pois tem muita
coisa para tirar das páginas do seu programa de governo apresentando
durante a campanha.
Se o discurso era e é pela “continuar renovando”,
então a melhor coisa que João poderá fazer em prol do seu
candidato a governador, seja ele quem for, é trabalhar muito pela cidade
que receberá no dia 1º de janeiro de 2013. Mas aí surge um
questionamento necessário: como fazer uma gestão exemplar sem recursos
próprios suficientes?
Só as parcerias com o governo federal não serão suficientes para “mudar a cidade”, conforme João Maria prometeu na campanha e no seu programa de governo.
O poder mais próximo dos município é o
estado. Daí que o futuro gestor terá que construir um bom relacionamento
institucional com o governo Rosalba Ciarlino. Ela já se colocou à
disposição do município e do próprio João e ele já disse que vai querer – e também
faltará interlocutores para esse casamento institucional? acho que não até porque João Maria pertence as Ostia do partido da governadora
Desa forma, o garoto pode sim surpreender.
A própria equipe de transição que deverá ser montada
pela coligação “força do povo” dará um bom sinal de que o futuro governo
privilegiará a gestão e deixará a politicagem de lado. João Maria e Vitória Mendes sabem que não podem errar, não podem frustra a
expectativa que foi gerada durante a campanha eleitoral perante os eleitores lagoanovenses.
Ó "obreiro” não obrou. Deu no que deu.
A dupla do “pacto de gerações” não pode errar.