LAGOA NOVA: "SERVIDORES DO HOSPITAL GARIBALDI ALVES ESTÃO HÁ MESES SEM SABER O QUER É SALÁRIO"

Essa semana fomos procurado por um grupo de pessoas que trabalha no hospital publico de nossa sofrida Lagoa Nova e que estavam desesperadas; através do nosso e-mail (lagoanovaenoticia@gmail.com). Os prestadores de serviço nos revelaram que estão há quase trés meses sem receber salário. São  pais e mães de família que estão comparecendo ao seu trabalho, salvando vidas e há três meses não recebem um tostão”, disse.

De acordo com os funcionários denunciantes, todos estavam com medo de sofrer represálias se fossem identificados.
Os funcionários informou que está encaminhando a denúncia a um vereador do município para que o mesmo procure o Ministério do Trabalho do RN , direcionada ao procurador geral, para que o fato seja investigado. 

Para que ele envie uma comissão ao hospital que possa investigar in loco. Sei que será difícil, pois os funcionários ficarão com muito medo de falar, mas sei que o procurador é bastante competente e terá êxito em sua missão. Já que o dever do vereador é denunciar e fiscalizar, e assim com certeza ele  fará”, disse.

os funcionários por e-mail.

Questionando ainda o motivo da falta de pagamento dos servidores pelo município. “O prefeito vem  alardeando através da imprensa que as finanças do município estão uma maravilha. Então porque será que estes servidores estão sem receber? Será que tem algo relacionado a alguma emergência eleitoral? Será que tem alguma ligação com a corrida do prefeito nos últimos meses para salvar seus candidatos no processo eleitoral e que conseguiu? Será que foi isso que impossibilitou seu secretariado de alocar os recursos para efetuar o pagamento destes funcionários? Fica a pergunta”.

Também ficamos sabendo de um bate boca entre o diretor e um funcionário do hospital Garibaldi Alves, por esses motivos já mencionados, ou seja atraso nos pagamentos dos barnabés.

Do blog:  mais uma vez é a população que sofre com fatos como este. “Infelizmente, quem paga são os profissionais que trabalham sem saber como pagarão suas contas. E ainda os pacientes, pois, os funcionários não têm condições psicológicas de fazer seu trabalho com a atenção e calma necessária”, afirmou.

“Eles estavam com um grande medo, me pedindo anonimato. Isto mostra a existência de uma ditadura. Lá as pessoas vivem em um ambiente de trabalho aterrorizante, quase como prisioneiros”.