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Neto foi liberado após prestar depoimento, já que não foi preso em flagrante e
o pedido
de prisão preventiva, solicitado pelo delegado, não havia sido expedido
pela Justiça.
Ele
negou as acusações da ex-sogra, Maria Lúcia da Silva, de que ele seria o autor
do assassinato da filha dela. Em entrevista ao CORREIO de Uberlândia, o
suspeito disse que não tem bom relacionamento com a mãe da vítima. “Ela não
gosta de mim e por isso me acusa”, afirmou.
À
polícia, Neto entregou comprovantes de pagamentos de um hotel na cidade de
Várzea Grande (MT), a quase 1,1 mil quilômetros de Uberlândia, onde teria se
hospedado entre o dia 11 e o dia 14. Isso indica que o crime aconteceu um dia
antes da volta dele para Uberlândia. De acordo com o suspeito, a viagem foi
feita de carro para a compra de outros automóveis, uma vez que hoje ele exerce
a função de negociador de veículos.
Durante
a entrevista, Neto negou que tenha envolvimento com o tráfico de drogas e que
não tem participação do desaparecimento do filho de Maria da Silva, Ricardo
Rodrigues. Segundo ela, o suspeito teria matado o rapaz também, por conta de
uma dívida de drogas.
O
advogado de Neto, Adriano Parreira, pediu um habeas corpus preventivo para que
seu cliente fique livre enquanto durante as investigações. O delegado de
homicídios Hélder Carneiro disse ao CORREIO que foi mantido pedido de prisão
contra Neto por parte da polícia.
Por Sd PM J. Júnior
Fonte: Correio de Uberlândia.com.br
