sábado, 24 de novembro de 2018

Cerca de 84% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas


Cerca 84% das vagas do novo edital do programa Mais Médicos já foram preenchidas, segundo o Ministério da Saúde. Até a sexta-feira (23), terceiro dia das inscrições, foram registrados mais de 19 mil inscritos tanto com CRM no Brasil quanto médicos formados no exterior que revalidaram o diploma no país.

O Ministério informa que, desse total, 13.341 foram efetivadas e 7.154 médicos já estão alocados no município para atuação imediata. A apresentação ao município vai até 14 de dezembro.
“Com a alta procura e a apresentação imediata do médico ao município, a expectativa é suprir a ausência do médico cubano com o médico com CRM o mais rápido possível”, afirmou o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, em comunicado.
A inscrição para o programa Mais Médicos vai até 7 de dezembro e é feita exclusivamente por meio do site, que já recuperou a estabilidade, de acordo com o Ministério.
A pasta afirma que, no momento da abertura das inscrições para o novo edital, o sistema do Mais Médicos recebeu mais de 1 milhão de acessos simultâneos, o que representa mais que o dobro do número de médicos em atuação no país.

O Ministério ressalta que as inscrições foram prorrogadas devido à lentidão no sistema provocada pela alta procura dos médicos e ataques cibernéticos ao sistema.
“Assim que detectamos a ação fora do esperado, agimos com rapidez e, apesar dos ataques, não houve invasão”, declarou o ministro.
Este novo edital oferece 8.517 vagas para atuação em 2.824 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) que antes eram ocupadas por médicos cubanos.
O programa Mais Médicos ampliou a assistência na atenção básica na saúde pública com 18.240 vagas para médicos em mais de 4 mil municípios e 34 DSEIs, atendendo a cerca de 63 milhões de pessoas.
O médico receberá o salário de R$ 11,8 mil e ajuda de custo inicial entre R$ 10 e R$ 30 mil para deslocamento para o município de atuação. Além disso, terá moradia e alimentação custeadas pelas prefeituras, segundo o Ministério da Saúde.

Fonte: R7