terça-feira, 8 de maio de 2012

ELEIÇÃO NÃO ESTÁ MAIS GANHA POR ANTECIPAÇÃO: CANDIDATOS DA OPOSIÇÃO COMEÇAM A SEREM ALVO DA SITUAÇÃO

A campanha está longe de começar e os candidatos do grupo da oposição Genílson/Cortez, estão sendo alvo da pauleira do blogs e puxa sacos mantido a altos custos pela prefeitura de Lagoa Nova.
Para um pré-candidato, segundo o staff situacionista, sem musculatura eleitoral  ,  os candidatos da oposição Genílson e Cortez, começam a incomodar gregos, troianos e ao que parece  a tese de que já teriam  ganho a eleição por antecipação, antes do processo eleitoral  sequer iniciar  ,  cai por água abaixo!
Aliás,  ninguém   vence por antecipação!
Esta é uma  velha e sábia  lição política ensinada pelo historiador e estadista italiano Francesco Guicciardini , que não cessa nunca de se confirmar na prática.
Por mais que na retórica os políticos subscrevam essa verdade, muitos, no seu sentimento mais íntimo, a ignoram.
A fantasia da vitória fácil atinge principalmente aqueles que quase chegaram lá, mas por não combinarem direito com o eleitor “o quase” transformou-se em derrota!  Para alguns, derrotas por pensar e achar que todos estavam dominados.
Este  sentimento de vitória antecipada, segundo  Guicciardini,   provém de variadas origens:
-  Arrogância e vaidade
-  Desprezo pelos adversários
-  Boa posição na política (liderança nas pesquisas, por exemplo)
-  Farto suprimento de fundos,  o quase cheguei lá ! Entre outras razões.
O fato é que, todas estas razões podem ser verdadeiras, e até mesmo vir, ao final, assegurar uma vitória fácil. Mas, atenção!  Isto só pode ser sabido ao final, depois de convencido o eleitor e  contados os votos. Até lá, melhor considerar que é uma disputa difícil.
Por mais simples que a eleição seja, por mais certa que a vitória pareça, uma eleição está sujeita a tantos  eventos e percursos  que,
 somente uma pessoa leviana poderia considerá-la vencida antes dela  terminar.
A vitória é sempre uma combinação do nosso acerto com os erros dos adversários.
Se os termos dessa equação forem invertidos, já se encontra uma razão de derrota para uma eleição que, em princípio, estaria ganha.
A combinação de acertos dos adversários com os erros que  cometemos, resulta na vitória deles e na nossa derrota, ainda que a eleição parecesse fácil.
Há um fato que é esquecido nestes casos : entre a pretensão e a realidade encontra-se o voto do eleitor, a sua vontade os seus anseios .
O perigo embutido na persuasão de que a eleição é fácil, e está ganha por antecipação, reside nos seguintes itens: 
Primeiro:
Quem concebe a eleição como ganha por antecipação, se considera franco favorito por larga margem, apoia-se mais em suposições do que em fatos. Comete então um grave erro, de consequências ainda mais graves.
Mesmo admitindo-se seu favoritismo inicial, a convicção da vitória fácil supõe,  que o adversário não possa crescer com a campanha; que o sentimento inicial do eleitor dure até o dia da eleição; que os fatos negativos contra ele, e os ataques dos adversários não tenham efeito sobre sua imagem e candidatura.
 Enfim o candidato que se auto elege, antes da eleição,  acaba considerando-se UM SEMI-deus  DA POLÍTICA !
Trabalhar apenas com o cenário da vitória fácil, deixa ainda  o candidato despreparado para enfrentar imprevistos.
 Em primeiro lugar ele tarda a dar importância ao imprevisto; em segundo lugar, ele o subestima; em terceiro lugar, não tendo desenvolvido planos de contingência para os maus momentos, tende a reagir de maneira inadequada e infeliz; em quarto lugar, a imagem de imbatível, de vitorioso antecipado é seriamente comprometida;
Em quinto lugar, a equipe de campanha entra em crise, gastando tempo precioso para se por novamente em condições.
 O vencedor por antecipação sempre nega que exista um desinteresse do eleitor.
Quem se considera vencedor por antecipação, considera também  que se encontra perfeitamente ajustado politicamente com o eleitor.
 Ele tende a receber e a entender o seu favoritismo como uma “entrega” do eleitor, como uma decisão que o eleitor já tomou.
 O trabalho de investigar em detalhe os sentimentos do eleitor parece, para ele, uma perda de tempo, um gasto que é desnecessário.
 A temática Da futura  campanha passa pois a ser definida pelo que ele acha que deve falar, e não pelo que o eleitor quer ouvir.
É o caso das obras e trabalhos não realizados, que candidatos que quase chegaram   tendem  a “empurrar goela abaixo” do eleitor, ou ainda tenda passar a imagem de que fez, mas na verdade,  teve uma acão ineficaz. O famoso chapéu alheio!  
Assim como dos temas que fala   e defende,  para ele são mais importantes, mesmo que não sejam para o eleitor.
 Com esse comportamento, de início imperceptivelmente, mas, com o tempo, de maneira ostensiva, afasta-se de quem vai decidir sua sorte na eleição. "O ELEITOR", principal figura no processo eleitoral.
Desta maneira, a estrutura de campanha, que deve ser forjada para a “guerra”, torna-se uma organização sem musculatura, sem enervação, e sem coração para lutar e vencer o combate.
Por isso volto a reafirmar:  A pauleira na situação demonstra que acordaram para o TEMA:  VITÓRIA POR ANTECIPAÇÃO NÃO EXISTE!!!! ATÉ MESMO PORQUE A ELEIÇÃO SEQUER COMEÇOU ...