segunda-feira, 8 de agosto de 2011


                 DEPOIS QUE ACABA O PODER, AS COISAS COMEÇAM A SE COMPLICAR.

É crítica a situação da Família da Ex-governadora Wilma de Faria. Alguns familiares são acusados de estarem envolvidos em escândalos como operação Hígia, superfaturamento, entre outros.
O Filho de Wilma, Lauro Maia foi acusado, em 2010, pelo advogado Anderson Miguel, assassinado no mês de julho, de receber propina para não atrasar o pagamento à empresa. Na mesma operação batizada de Hígia outros como Fernando Faria irmão de Vilma, o ex-prefeito de Macaíba Luiz Gonzaga, o jornalista Diógenes Dantas, e o ex secretario de estado Wagner Araújo, são citados como responsáveis pela arrecadação da propina. As investigações ainda estão em andamento e os norte riograndenses aguardam a conclusão do trabalho da polícia e da Justiça.
Em Março deste ano o Novo Jornal divulgou uma matéria onde denunciava a filha de Wilma, Ana Cristina de Faria Maia, por receber um salário de 18 mil reais, mais que o dobro de um salário de Secretário, mesmo depois de sair do comando da ONG Meios. Há época Ana Cristina desmentiu o jornal e disse que durante os anos que esteve à frente da instituição 2003-2006 realizou um trabalho em um cargo honorífico, não remunerado.
O mais recente caso envolvendo algum parente de Wilma é de superfaturamento. O Conselheiro do TCE/RN Carlos Thompson Costa Fernandes relatou, nesta quinta-feira(04) o processo n° 07135/2006, do Gabinete Civil do Governo do Estado, que refere-se à contratação da empresa Tática Promoções e Serviços Ltda, no valor de R$ 176.191,15, em decorrência da prestação de serviços de promoção de eventos, locação, montagem e desmontagem de equipamentos necessários à realização de evento na cidade de Currais Novos, dentro do programa “Governo nas Cidades”. O que acontece é que o ordenador de despesas neste caso era o Sr. Carlos Alberto de Faria, irmão de Wilma que, pelo voto do conselheiro, foi condenado ao ressarcimento de R$ 25.058, 74, relativo ao superfaturamento identificado e comprovado no processo, além da imputação de multa em decorrência das irregularidades na contratação do serviço. Cópias do processo serão encaminhadas para análise e tomadas das providências cabíveis junto ao Ministério Público Estadual.
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