Não cabe mais o trololó de uma intelectualidade vazia, que não traduz no desejo da coletividade. O povo, na verdade, aprendeu exigir resultados concretos, isso dentro do prazo em que estiver à frente de uma gestão pública.
Os políticos que disputarão essas eleições de 2012 devem ser objetivos, sem muito trololó ideológico e discursos inflamados, pois a população já viu que isso não se converte no seu bem-estar e na qualidade de vida da coletividade.
O candidato deve ser objetivo, alertando a população do que de fato precisa para melhorar a vida da coletividade, sem querer se colocar como fenômeno, como alguém que está acima do bem e do mal… O povo está atento a tudo isso, pois sabe de discurso não traz as necessidades reais. O povo cansou de utopias e blábláblá que servem apenas como válvula de escape de seus interesses, tendo o mesmo efeito daqueles que procuram fazer promessas mirabolantes.
Quem se limitar em teses puramente politiqueiras e hipócritas, como a tese alternativa de mudanças que a coletividade tem como objetivo pode ver o tiro sair pela culatra.
Hoje a pragmática é quem dita as regras. Quem ainda se liga em discurso apenas pelo jogo do poder, terá grandes dificuldades, porque se afasta da questão central, que é a promoção do desenvolvimento, tendo como principal foco a coletividade. Se inspirar em picuinhas não vai falar nada.
Engana-se quem pensa que se manterá na disputa com alternativas já surrada, elas só servirão para os iludidos inocentes, que ainda veem o mesmo repertório, com ar de intelectualidade, como forma de alternativa em prol do bem-estar da coletividade.
O povo não quer ninguém que espicaça a vaidade de todos e passa a sensação de que seja o “cara”.
As novas tendências e ideias devem estar focadas diretamente no interesse do povo… Para ele não interessa as picuinhas pelo jogo do poder, mas sim alternativas que tragam de fato atos concretos, que transformem suas vidas, seja na saúde, na educação, no transporte, na geração de emprego e renda, além da infraestrutura.
Esse vazio intelectual ficou claro que não fará a diferença nessas eleições, mas sim o discurso objetivo. A Incapacidade absoluta de enxergar o novo, identificar os fatores portadores de futuro, as grandes linhas que determinam a diferença entre desenvolvimento e estagnação, será outro fator de grande importância, pois não pensem que o povo não está acompanhando o que está acontecendo.
O trololó de sempre se tornou cansativo, essa falta de ideias ficou claro na eleição de 2010, onde Roseana foi a mais bem votada, quando todos apostavam no blábláblá de ilha rebelde… O povo não é besta, pois sabe quem fez por São Luís, nesses últimos anos. Achavam que Roseana não tinha mais o álibi de supostamente ser uma voz para encarar o ludovicense cara a cara.
A eleição de 2010 mostrou de forma dramática a total incapacidade dos “opositores” de assimilar conceitos básicos de modernização desenvolvidos pelo o eleitor, baseando-se apenas em seus militantes como forma de mensurar.
É evidente que falta estratégia para essa nova roupagem em que se transformou a política no país, que os sucessivos planos de política tradicionais já não fazem efeito algum, apenas é um desastre no novo rumo que segue.
Para assimilar com mais tranquilidade, basta mensurar os últimos acontecimentos, principalmente a criação do PSD, que levou políticos de todas as tendências, tornando-se o terceiro partido no Brasil. Sua pragmática supera todas as expectativas, já que não demonstra ser de direita, esquerda, centro, governista ou oposicionista… Simplesmente querem mostrar que vão lutar pelos objetivos do povo… Tudo que a coletividade quer!!!