Um dos grandes males que assola o Brasil é a corrupção. Por esses crimes que culminam com o roubo do dinheiro público milhões de pessoas são vitimadas. O gestor corrupto pune da forma mais perversa a população, impedindo-a de usufruir dos serviços públicos com o mínimo de conforto e dignidade.
As discussões sobre a política partidária e administrativa não podem passar a margem do debate sobre a corrupção. Pelo contrário, uma grande gestão é necessariamente uma administração que combate a corrupção de forma eficaz.
No próximo ano, mais uma vez, a população irá às urnas decidir o futuro dos mais de 5.500 municípios brasileiros. No voto de cada um estará o poder de determinar quem serão os gestores e os legisladores dos nossos municípios.
Essa decisão norteará os próximos quatro anos da nossa cidade. Fundamental na nossa escolha é a consciência de votarmos em pessoas de caráter, de reputação, que sejam, literalmente, ficha limpa.
Não podemos aguardar que a decisão de punir os corruptos venha da Justiça. O modus operandi de agir do corrupto é conhecido de todos: ele começa no comando de um grande esquema e, em seguida, vai infiltrando na rede seus familiares e pessoas mais próximas.
O começo do trabalho de fazer justiça está conosco, no nosso voto, na nossa escolha por pessoas dignas, competentes para administrar as nossas cidades.
O prefeito ou prefeita corrupta busca o seu enriquecimento ilícito a custa do sofrimento da população. O dinheiro que seria voltado para os serviços básicos de saúde, educação e segurança são dirigidos, nas gestões de corruptos, para o seu próprio benefício e da sua família. Há casos próximos de prefeitos que exibem riqueza incompatíveis com a sua renda, esse é mais um fato escancarado de corrupção.
Não podemos permitir que isso continue a ocorrer. Precisamos limpar da política esses corruptos, gente que enricou ilegalmente e hoje, mais uma vez, vêm tentar se perpetuar no poder.
Estamos a pouco mais de um ano, tempo suficiente para cada eleitor pensar na grande decisão que adotará em outubro de 2012fonte: scu.