Não
é possível saber exatamente quantas prefeituras no estado do Rio Grande do Norte
estão em condições de fazer alguma coisa para a população, tal o nível
de verdadeira calamidade pública que afeta a imensa maioria dos nossos 167 municípios.
Os únicos prefeitos que não têm o que
reclamar, ao menos publicamente (seria muita cara de pau), da condição
em que receberam a cidade que vão governar pelos próximos quatro anos
são os reeleitos,(Cerro Corá) é um exemplo mais, ainda assim, sabe que muito pouco pode fazer
em benefício da população porque a maioria é vítima da agiotagem, da
incompetência e da corrupção.
Não há um único prefeito eleito em 2012
que não reclama da famosa “herança maldita” deixada pelo antecessor.
O problema é que o povo está cansado desse nhem-nhem-nhem: quer saber é
de resultado, de melhoria de qualidade de vida.
Enquanto não tivermos gestores
municipais de verdade, o RN não conseguirá superar os índices
socioeconômicos sofríveis que nos envergonham nacionalmente.
Pode chegar o mais preparado dos homens
ou mulheres públicos no Palácio do Governo, mas se não houver mudanças
pelas bases através da boa gestão dos municípios continuaremos a viver
em um estado medíocre.
Contudo, essa triste realidade dos
municípios não absolve os vários governos que não tiveram o devido
cuidado para que não se chegasse a uma situação tão crítica, pois foram
complacentes e alguns casos até sócios da mesma agiotagem, incompetência
e corrupção que arruinaram com as prefeituras potiguares.
Uma lástima!!!
