sexta-feira, 1 de novembro de 2013

DEPUTADO AGNELO DIZ: HÁ FATOS E BOATOS"

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A praça está como sempre esteve e sem sinal de mudança, cheia de boatos e também de fatos. O que não distingui, ainda, é se os boatos têm origem nos fatos ou se os fatos têm origem nos boatos, difundidos para força-los. Uma matemática, digamos assim, difícil em política, exigindo paciência, além de conhecimento dos fatos e dos boateiros. Já houve um tempo em que dava trato à bola. Ou estimulava os boatos ou resguardava os fatos ao meu alcance. Hoje, me divirto mais com os boatos quando conheço os fatos. Outro dia, dei férias por um dia aos chamados assuntos gerais nas tardes após o almoço e resolvi ouvir os fatos e boatos de quem com seriedade conhece os fatos, mas não despreza os boatos. Calado estava, calado continuei, exceto quando a conversa ameaçava murchar. 
 
Resolvi passar dos fatos e boatos para o que poderia ser o ensaio de uma pesquisa, perguntando ao meu autorizado interlocutor sobre se acreditava em um “acordão” como estavam propagando. Não. Não acreditava. Mas se acontecesse, não teria êxito eleitoral. Fiz uma ressalva: “Salvo se o ‘acordão’ englobado – palavra textual – não tiver um líder e candidato com credibilidade”. Vamos dar nomes aos bois, propus. A contraproposta foi imediata para se desenhar um cenário com os personagens conhecidos da “fauna” política. Conversa só entre nós dois, para agora e para sempre? Melhor simularmos apenas o cenário. A floresta partidária é enorme. Partidos demais. Tantos que já não se fala mais em esquerda nem em direita. A moda agora é “estatização e privatização”. 
 
Realmente, os que outrora eram de esquerda hoje pululam nos galhos das árvores frondosas da direita. Bela convivência pacífica, na maior tranquilidade. Já não se fala mais em ideologia. Até a governadora Rosalba fala e avoca um tema que foi lançado pela senhora Marina Silva. O tema da “Sustentabilidade”. A governadora o avocou e lançou o “RN Sustentável”. É a mesma coisa? Não é, concordamos. É um derivativo, para não entrarmos em desacordo. Encompridamos o papo via Natal/Pirangi e Pirangi/Natal. Alguma conclusão? Nenhuma. Fim.