Os eventos organizados pelas duas maiores centrais sindicais do país em
comemoração ao Dia do Trabalho foram marcados pela tensão política e
eleitoral. O ato promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT),
entidade historicamente alinhada ao PT, acabou em constrangimento, com
objetos atirados contra petistas, como o prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad, o pré-candidato a governador Alexandre Padilha e o ministro das
Relações Institucionais, Ricardo Berzoini. Em meio a uma chuva de
papeis, garrafas e latas arremessados contra o palco, eles se retiraram
sem discursar. Padilha limitou-se a saudar o público com um “bom dia,
boa tarde e boa noite” e a perguntar quem ali era contra o racismo.
Já a festa promovida pela Força Sindical, também em São Paulo,
transformou-se em palco de troca de acusações entre governo e oposição
neste 1º de maio. Com a presença de dois pré-candidatos à Presidência, o
evento teve vaias para ministros, bananas para a presidenta Dilma e até
insinuação de que ela deveria ir para o Complexo Penitenciário da
Papuda.Fonte; João André.