sábado, 2 de fevereiro de 2013

BRASIL NÃO TEM JEITO: RENNAN E AS DENÚNCIAS DO PROCURADOR...




Na denúncia que protocolou no STF há uma semana, o procurador-geral da República Roberto Gurgel acusa Renan Calheiros da prática de três crimes: peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Se condenado, o senador pode pegar até 23 anos de cadeia. Sem mencionar a multa, a perda do mandato e o enquadramento na Lei da Ficha Limpa.
Deve-se ao repórter Diego Escosteguy a revelação do teor do documento redigido pelo procurador-geral. O material impressiona pela contundência. Escorada em achados da Polícia Federal, a peça de Gurgel não deixa dúvidas: ao devolver a Renan Calheiros a poltrona à qual ele renunciara em 2007, o Senado guinda à presidência um candidato a réu. Abaixo, os detalhes da encrenca:
1. Papelório inidôneo:
2. Origem do inquérito:
3. Peculato e falsidade:
4. Recursos insuficientes:
5. Vaivém de cheques:
6. Rebanho fantasioso:
7. ‘Espantosa lucratividade’:
8. Vida espartana:
9. Desvio no Senado:
10. Empréstimos camaradas:
Como se vê, os senadores poderão alegar qualquer coisa quando o retorno de Renan à presidência do Senado desembocar em crise. Só não poderão dizer que não sabiam o que estavam fazendo. Procurado, Renan não quis comentar o teor da denúncia de Gurgel. A peça do procurador-geral encontra-se sobre a mesa do ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo no STF. Caberá a ele redigir o voto que guiará o julgamento do caso no plenário do tribunal. Não há prazo para que isso ocorra.