“Cautela de
quê? Eles foram para cima do carro. Impediram o prefeito de sair.
Gritavam: ‘a culpa é sua’. Culpa de quê? Culpa de 10 meses?. Na hora,
Carlos Eduardo afirmou que precisava sair. O prefeito tem agenda em
Brasília, estava se preparando para ir embarcar. Esse tipo de coisa tem
que parar”, explicou Sávio.
O chefe do
Gabinete Civil detalhou ainda que, quando se viu impedido de deixar a
prefeitura, Carlos Eduardo desceu do carro. “Como as pessoas podem
cercar o prefeito desse jeito? Democracia não pode ser desse jeito. Ele
nunca deixou de receber ninguém. Impedir o prefeito de sair? Isso é um
absurdo”, destacou Sávio, que acrescentou: “Existe uma mesa de
negociação para discutir o assunto”.
Em Brasília, o
prefeito cumpre nesta quinta-feira (31) agendas no Ministério das Forças
Armadas, onde inicia tratativas para criar um projeto para área da Via
Costeira às margens da Roberto Freire, e no Ministério da Previdência
Social.
Pelo lado dos
servidores municipais em greve, o assessor de comunicação do Sindsaúde,
Gustavo Sixel, afirmou que os grevistas encontraram o prefeito quando a
caminhada se aproximava do Palácio Felipe Camarão. Quando Carlos Eduardo
estava entrando no carro foi cercado pelos manifestantes que ainda
seguiram o veículo até o cruzamento das avenidas Ulisses Caldas e Rio
Branco.
Houve discussão
para que o prefeito permanecesse para negociar com os grevistas, mas
ele saiu no veículo. O ato dos servidores municipais em greve que reúne
um grupo de cerca de 700 manifestantes continua em frente à Prefeitura.