Cada menina deve receber três doses para estar imunizada contra o HPV.
Após a primeira
dose, a segunda deverá ocorrer em seis meses, e a terceira em 60 meses
após a primeira, o que corresponde a um período de cinco anos.
A Secretaria
Municipal de Saúde firmou parceria com a Secretaria Municipal de
Educação, para que a vacinação possa ser realizada em todas as escolas
das redes municipal, estadual e particular de ensino, mas as doses
também estarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde.
A Secretaria de
Saúde informa também, que essa doença apresenta a segunda maior causa
de morte por neoplasia entre as mulheres, no Brasil, e que por essa
razão, é muito importante a prevenção desse público feminino.
As meninas com idade entre 9 e 11 anos só tomarão a dose no segundo ano de introdução da vacina que ocorrerá em 2015.
A SMS
juntamente com a Rede de Frio já disponibiliza de todo o material
educativo, bem como as doses da vacina para a execução da imunização em
toda a faixa etária supra citada.
HPV E CÂNCER
A vacina contra
HPV, distribuída pelo SUS é a quadrivalente, que previne contra quatro
tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70%
dos casos de câncer de colo de útero, responsável atualmente por 95% dos
casos de câncer no país.
O HPV é capaz
de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total,
pelo menos 13 têm potencial para causar câncer. Segundo a Organização
Mundial de Saúde - OMS, 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do
HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. No
Brasil, a cada ano, 685,4 mil pessoas são infectadas por algum tipo do vírus.
AMPLIAÇÃO DA CAMPANHA
O Ministério da
Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização - PNI, em 2014 amplia o
Calendário Nacional de Vacinação com a introdução da vacina
quadrivalente contra o papilomavírus humano-HPV no Sistema Único de
Saúde.
A vacinação
conjuntamente com as atuais ações para o rastreamento do câncer de colo
de útero possibilitará, nas próximas décadas, prevenção à essa doença,
que apresenta hoje a segunda principal causa de morte por neoplasias
entre mulheres, no Brasil.