Podem
até dizer que foi o vício da centralização nas gestões de Lagoa Nova, mas
não foi!!! Ficou mais que evidente que foi a gula do emaranhado de assessores despreparados, que passaram a disputar os se todos pudessem assumir
determinadas posições estratégicas dentro de um organograma complexo.
Vi isso acontecer na gestão de Geraldo Dantas, Erivan Costa e
agora na gestão de João Maria… Uma gestão pública precisa de
técnicos, mas precisamente de técnicos que sejam políticos.
Procuro não me atrever muito a escrever
sobre esse assunto, visto que o prefeito tem o direito de montar sua
equipe. Todavia, vejo erros gritantes em algumas escolhas, visto que os
nomeados não possuem capacidade técnicas para gerir determinadas pastas
que requer um conhecimento acima das expectativas do escolhido.
Um dia desses, numa conversa com um
secretário de João Maria, disse a ele que a maioria dos atuais secretários estão muito mais para enfeites ou bonecos de marionete.Pois muitos não tem o menor conhecimento sobre os assuntos do município, na grande maioria são na verdades baba ovo e outros se aproveitando da situação em proveito próprio.
Dá para entender isso? Isso é competência
ou incompetência, pois não saber da existência de um projeto é uma
coisa, agora não procurar saber se existe ao menos um estudo sobre o
assunto é burrice…
Por outro lado, o prefeito eleito tem que
se submeter a determinadas nomeações, haja vista que as alianças e as
articulações políticas levam o prefeito a cometer erros de escolha, que
com certeza comprometerão o desempenho que se espera. Esse é o caso de nossa sofrida,mas esperançosa Lagoa Nova.
Para um administrador é difícil contrariar
interesses para fazer o que é certo. Entram sempre os arrumadinhos políticos
e seus caprichos, deixando, com isso, o gestor num mato sem cachorro.
Mesmo que ele tenha toda a habilidade política para fazer movimentações
em busca de melhorar o desempenho de seu governo, ele termina cobrindo
um santo e descobrindo outro.
Na administração pública é muito
difícil, podemos dizer que é impossível, prevalecer uma harmonia e,
assim, impor a razão e não o erro na montagem de uma equipe de trabalho.
Fazer um governo técnico, hoje no
Brasil, é completamente fora de propósito e sensatez, uma vez que o
próprio eleitor cobra um governo político com benefícios.
Para eles, os próprios governantes
perdem ao se preocupar em demasia com a próxima eleição. Afinal, se
deixarem de fazer um bom governo e se focarem apenas na disputa
eleitoral, a eleição seguinte já estará comprometida.
Portanto, o que se viu no governo Geraldo Dantas, no de Erivan Costa e no de João Maria é a falta de equipe capacitada e com visão de gestor,
cujos secretário em sua maioria, que compuseram esses governos não possuem técnicas, mas
sim muitos politiqueiros e aproveitadores do dinheiro público…