segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

ELEIÇÕES 2014: PORQUE SERÁ QUE OS ALVES ESTÃO COM MEDO DE VOLTAR A GOVERNAR O RIO GRANDE DO NORTE?


henrique-garibaldi-walterA pergunta que não quer calar no atual cenário político potiguar é: O que está acontecendo com a família Alves?

A família mais tradicional da política potiguar está fugindo da disputa pelo governo como o diabo foge da Cruz. E nunca o cenário esteve tão favorável para a volta de um Alves ao governo, 14 anos depois do último gestor da família, Garibaldi Alves Filho, que deixou o governo em 2000.
Três nomes da família estão em evidência na política há alguns anos: Garibaldi Filho, Henrique Eduardo e Walter Alves.
Garibaldi Alves, homem de 1 milhão de votos, único que se aproxima de Wilma de Farias nas pesquisas, já afirmou que não vai para a disputa. Disse que está bem no Ministério da Previdência e que desta vez não quer ser candidato.
Henrique Alves é candidato só se não tiver nenhum concorrente. Nunca se viu na história deste país um político para ter tanto medo de disputar uma candidatura majoritário como ele. Prefere continuar na zona de conforto de uma candidatura a reeleição para deputado federal e ir para a disputa a reeleição da presidência da Câmara dos Deputado. Eleição esta que se perder, não perde seu mandato.
Walter Alves é o Alves mais novo da família e se disse ainda não preparado para disputar o governo do estado, mesmo com as bases também sendo entusiastas com o seu nome.
Aí, Henrique e Garibaldi enventaram a candidatura de Fernando Bezerra, tentando ressuscitar o "defunto" político que há oito anos está sem mandato e só ganhou uma das três eleições que disputou. Não colou e são os aliados que fogem no nome de Fernando.
Outro ponto positivo para um Alves voltar ao poder é a falta de estímulo de Wilma de Farias voltar a disputar uma eleição para o governo. Wilma já deixou claro, mesmo que nas entrelinhas, que deseja disputar uma vaga no Senado e quer compor com um Alves para o governo.
Uma coisa é certa, o PMDB quer ser protagonista neste pleito, mas não há como o PMDB ser protagonista com um Alves sendo coadjuvante.
O tempo passa, o eleitor, e a imprensa, ficam sem entender e nomes como o de Robson Faria cresce na preferência do povo e dos políticos com esta contínua indecisão, que se for mais prolongada vai fazer os aliados e o eleitor perder a paciência de vez.
Fonte: Édipo Natan